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ALFABETIZAÇÃO

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Estudo atualiza dados sobre alfabetização

Com a divulgação dos resultados do Enem 2010, o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa analisaram dados do Indicador de Alfabetismo Funcional de Jovens (Inaf)

Com a divulgação dos resultados do Exame Nacional do ensino médio (Enem) 2010, pelo Inep/MEC, o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa analisaram dados do Indicador de Alfabetismo Funcional de Jovens (Inaf). O levantamento foi feito em 2009, junto à população entre 15 e 24 anos de idade, de nove regiões metropolitanas, sendo verificados seus níveis de alfabetismo funcional, trajetória e expectativas educacionais, especialmente o desejo de realizar um curso Superior.

Esse novo estudo aponta para o grande desafio da sociedade brasileira de assegurar as oportunidades de acesso a umaEducação com mais qualidade e significado para os jovens e que ofereça condições efetivas para, através dela, desenvolverem-se como indivíduos aptos a exercerem com autonomia seus direitos e responsabilidades.

Os resultados gerais dessa edição especial do Inaf mostram que cerca de 22% dos jovens metropolitanos entre 15 e 24 anos podem ser cons iderados analfabetos funcionais. Desses jovens, 3% são analfabetos absolutos (não sabem ler e escrever, exceto números familiares) e 19% são alfabetizados em nível rudimentar (leem textos curtos, como cartas, e lidam com números em operações simples, como o manuseio de dinheiro).

Do total de entrevistados, 51% cursavam ou haviam concluído o ensino médio, mas não ingressaram no Ensino Superior. Só 12% já tinham ingressado no Ensino Superior, enquanto 36% ainda estavam no ensino fundamental.

Além disso, cerca de 26% dos jovens de 18 a 24 anos que vivem nas regiões metropolitanas das maiores capitais do país estão, em princípio, excluídos da possibilidade de tentar ingressar no nível Superior, por não terem ingressado no ensino médio.

Os resultados do levantamento sugerem que o Enem pode cumprir papel importante na democratização do acesso ao Ensino Superior, na perspectiva de inserção no mundo do trabalho e na g eração de emprego e renda. Os baixos índices de alfabetismo, entretanto, são limitações que precisam ser superadas.

Dados do Inaf
- 49% dos jovens metropolitanos que cursam ou concluíram o ensino médio conhecem benefícios, como o ProUni. Mas só 20% pretendem utilizar programas.

- 45% dos jovens metropolitanos que cursam ou concluíram o ensino médio conhecem cursinhos pré-vestibulares gratuitos. Destes, 22% afirmam ter interesse em participar nos próximos 2 anos; e 5% afirmam ter alguma dificuldade em participar.

- 50% dos jovens metropolitanos que pretendem fazer cursinhos gratuitos têm nível pleno de alfabetismo. Outros 42% têm nível básico; e 8%, rudimentar.

- 3% dos jovens entre 15 e 24 anos são analfabetos absolutos.

- Detalhes: www.ipm.org.br.


Fonte: Correio do Povo (RS)

 

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