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Home Crateús I Relatório I Formação 23 a 25/09/2009

I Relatório I Formação 23 a 25/09/2009

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PÓLO: CRATEÚS

PROFESSORES FACILITADORES: Regina Coeli e Manoel Sampaio

RELATÓRIO DA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DO PROGRAMA PROJOVEM DO CAMPO

 

1. EVENTO: FORMAÇÃO INICIAL (1ª ETAPA) DOS PROFESSORES DO PROGRAMA PROJOVEM DO CAMPO

2. OBJETIVO: Realizar a formação  de professores que vão atuar nas 10 turmas do Programa do PROJOVEM DO CAMPO no Pólo de Crateús.

3. Carga Horária: 20 h.

4. Municípios Cobertos: Crateús, Tamboril, Ipueiras, Ipaporanga, Monsenhor Tabosa

5. Total de Participantes: 18 professores

6. PERÍODO: De 23/09/2009 até 25/09/2009

7. TEMÁTICAS:

              Apresentação do Programa PROJOVEM DO CAMPO

              Projeto Político Pedagógico do Programa

              Percurso Formativo

              Planejamento das primeiras semanas

              Distribuição da Carga Horária

8. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

              No primeiro dia, iniciamos as atividades a partir das 8:15, quando fizemos a acolhida aos participantes e tivemos as palavras iniciais da Coordenadora do PROGRAMA PROJOVEM DO CAMPO da CREDE, a professora Taídes e do Coordenador da EJA da Secretária da Educação do Município professor Nílton Júnior. Após a fala dos dois, eu e a professora Regina Coeli fizemos as nossas apresentações.

              Em seguida iniciamos a apresentação do Programa, seu projeto pedagógico e o material. (((((((((((((((((Quando rompeu o rol de questionamentos e dúvidas dos participantes sobre as questões de cunho administrativo))))))))))))))))), que tivemos de ter muita paciência, pois na sua grande maioria não estavam ao alcance dos nossos conhecimentos: contrato, salário, carga horária, transporte, material didático e lanche dos alunos

              No segundo dia, iniciamos com uma avaliação e síntese do dia anterior. Em seguida foi feita uma dinâmica de acolhida e integração: a pizza ( destaque dos valores). O estudo orientado do percurso formativo foi feita com a dinâmica de grupo: a  salada de frutas.

Na parte da manhã demos continuidade ao estudo do percurso formativo e a tarde iniciamos a elaboração do planejamento das atividades para as três primeiras  semanas do mês de outubro-

No segundo dia de formação, na parte da tarde, recebemos a visita da primeira dama do município sede do pólo, ou seja, Crateús, que se comprometeu fazer tudo que estiver ao seu alcance para colaborar com o projeto.

No terceiro dia, foram realizadas as seguintes atividades no  Centro de Educação de Jovens e Adultos Luiz Bezerra (CEJA, Crateús)                                         

Iniciamos às 8h 15 min. com as Boas Vindas da equipe pedagógica do CEJA. A diretora e vice-diretora falaram e demonstraram total apoio ao grupo do Projovem Saberes da Terra. A professora Ana Cristina nos brindou com um DVD “TEM  BOI NO TRILHO” e coordenou uma reflexão sobre o mesmo, em seguida nos ofereceu um texto de reflexão: ALMAS PERFUMADAS, vejamos:

Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta. De sol quando acorda. De flor quando ri... Ao lado delas a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso, numa tarde extensa, sem relógio e sem agenda. Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça, lambuzando o queixo de sorvete. Melando os dedos com algodão doce, da cor mais doce que tem pra escolher. O tempo é outro...
Tem gente que tem o cheiro das estrelas que o Criador acende no céu e das que conseguimos acender na Terra. Ao lado delas a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. Ao lado delas a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso Panda. Tocando com os olhos os olhos da paz. Ao lado delas saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração. Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim. Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. Ao lado delas a gente lembra que no instante em que rimos, uma grande paz toma conta de nós. E a gente ri grande que nem menino arteiro. (de: Ana Paula Saldanha Jácomo)

Posteriormente fomos para a sala reservada para nós onde desenvolvemos a atividades necessárias. Os educadores e educadoras expuseram síntese oral sobre o dia anterior e já demonstraram mais tranqüilidade com o que terão que enfrentar e agradeceram pela forma como foram recebidos no CEJA Luiz Bezerra e solicitaram que nossos trabalhos, ora em diante, se realizem aqui.

Realizamos o planejamento das 2ª. e 3ª. semanas de atividades a serem desenvolvidas na sala de aula, fizemos esboço geral em plenária com acompanhamento do calendário no quadro de giz. Houve esclarecimento sobre como funcionaria a alternância a partir do plano de estudo. Os educadores e educadoras decidiram, por unanimidade e sem resistência, iniciarem as aulas no dia 30 de setembro de 2009. Apenas o grupo de Tamboril, por questões externas, começará as atividades no dia 1º. de outubro de 2009. Cada grupo reuniu-se em separado para fechar detalhes do planejamento por localidade. Terminamos com um grande abraço.

9. ACOMPANHAMENTO, AVALIAÇÃO E ENCAMINHAMENTOS

              O acompanhamento e avaliação da formação foi realizada por meio da observação  e da produção de uma síntese das atividades  realizadas ao longo do dia e por uma auto-avaliação dos participantes.

              Avaliação dos formadores: Consideramos que o evento foi positivo. Sentimos boa vontade por parte dos educadores e educadoras. O ponto negativo de consenso geral foi a falta da presença dos parceiros (GABGOV, IDT, Casa Civil) que impossibilitou a abertura solene e a compreensão das ‘responsabilidades’ de cada um e explicitarem com mais detalhes os compromissos assumidos dos diversos setores. Percebemos, pelas falas, que ainda há uma incompreensão por parte de algumas educadoras, de como se dá o funcionamento do Programa Projovem Campo em sua estrutura geral, creio que na formação seguinte é preciso uma retomada dessa exposição mais geral, a partir de cada lugar. Há que se intensificar o diálogo com as Secretarias de Educação e outros interessados (ex: sindicatos de trabalhadores rurais e movimentos sociais) em cada localidade. A que chamar atenção para a problemática do deslocamento e com as C REDES.            

              Propomos que a Universidade procure estreitar laços com as CREDES, com o objetivo de melhorar o andamento do curso de formação, assim como o curso dos alunos;

Avaliação pedagógica: Creio ser importante estudarmos com eles o terceiro capitulo da “Pedagogia do Oprimido” que trata da ‘dialogicidade’ e estabelecermos vínculo com a Pedagogia da Alternância;

Os dias de curso foram proveitosos segundo as avaliações feitas pelos professores cursistas.

              Propomos que sejam enviados os informes e respostas sobre as questões e ansiedades dos participantes da maioria dos municípios: transporte, carga horária, vencimentos, lanche dos alunos, material didático, etc.

              Crateús,  25 de setembro de 2009

 Professor Formador: Manoel Sampaio

 

RELATORIO DO POLO DE CRATEUS

(Formadores: Prof. Ms. Manoel Sampaio e Profa. Ms.Regina Coele Querioz Fraga)

I Localidades contempladas: (1) Crateus: Queimadas, Realejo e Ibiapaba/ (2) Tamboril: Açudinho e Nova Roma/ (3) Ipueiras: Balseiros e Gazia de Cima/ (4) Ipaporanga: Lagoa do Barro/ (5) Monsenhor Tabosa: Boqueirão e Vista Alegre.

II  Educadores (as):

1  Antonia Albino de Souza Uchoa – Crateus

2  Antonia Izaneide Paulino Guilherme – Crateús

3  Antonio Marcio Elias Pimentel – Crateús

4   Maria Ivanilde Mota de Lima – Cratéus

5  Maria das Dores Lima – Crateús

6  Maria Leidiane A. Lima – Crateús

7  Maria Genivalda de Carvalho – Tamboril

8  Pedro Alves de Sousa – Tamboril

9  Margarida Maria Mota Sousa – Tamboril

10 Antonio Ilton Vieira de Souza – Ipueiras

11 Antonio Orlando Oliveira e Silva – Ipueiras

12 Vanderluce Rufino do Nascimento Romeu - Ipueiras

13 Maria Anastácia Pereira dos Santos – Ipaporanga

14 Maria Cenira Linhares Gomes – Ipaporanga

15Francisco Bezerra da Maia – Ipaporanga

16 Lindete Cardoso Sampaio – Mons. Tabosa

17 Regilda Rodrigues de Sousa – Mons. Tabosa

18 Maria Eloisa de Lima – Mons. Tabosa

 

1º dia (23 de setembro de 2009)

local: Auditório da Sec.Educação do Município de  Crateús (SEM,Crateus)

MANHÃ

Iniciamos com acolhida, as 8 h. 15min. Palavras de Boas Vindas da Profa. Taídes, coordenadora do Projovem Saberes da Terra junto à 13ª CREDE e do Prof. Nilton Junior que acompanha EJA junto a SEM,Crateús. Os mesmos se prontificam a dar o acompanhamento necessário, tanto em nível institucional quanto em troca de experiências. A 13ª CREDE expôs situação de matrícula das turmas e sobre últimos contatos com Gabinete do Governador e SEDUC.

Passamos para a acolhida dos educadores em forma de discussão sobre o processo de seleção que os fizeram estar no Projovem Saberes da Terra e sobre nós formadores e as reais condições de acompanhamento dos trabalhos educativos junto aos mesmos. Ponto importante destacado foi: a necessidade de uma boa comunicação que facilite nosso relacionamento a distancia e a disposição para o aprendizado coletivo e individual. Nesse momento surgiram questionamentos sobre a estadia dos educadores que não têm residência na cidade pólo durante o período de formação devido falta de confirmação da ajuda de custo prevista. Fizemos os contatos necessários e encaminhamos o problema junto ao Valdir, verificar situação, e 13ª CREDE que se prontificou a fornecer almoço se necessário. Nós, formadores nos apresentamos e solicitamos aos educadores que se reunissem por localidade e se apresentassem respondendo as seguintes perguntas: (1) Que expectativas os movem?  (2) Quais facilidades e dificuldades vislumbram enfrentar? Os mesmos ficaram em atividade de debate por 40 minutos, pois as indagações eram muitas. Os formadores aproveitaram essa atividade para entregar os kits aos educadores para reconhecimento e conversar com cada grupo sobre as comunidades que seriam atendidas e como os mesmos se situam no Projovem Saberes da Terra. Devido os encaminhamentos de estadia e verificação dos depósitos em conta-corrente encerramos os trabalhos da manhã às 11 horas e acordamos retorno para as 13 horas.

TARDE

Retomamos com um Círculo de Diálogos sobre as respostas que os mesmos responderam pela manhã. Percebemos que o nível de interesse e satisfação é bom, os educadores afirmam estarem diante de oportunidade única, reconhecem a importância da formação que estão iniciando e mesmo quando alguns demonstram insatisfação quanto á remuneração pretendida, não chega a ser uma problemática que atrapalhará o processo. Estabeleceu-se um debate significativo quanto ao valor do Projovem Saberes da Terra para as comunidades, e o destaque está em que mais da metade dos educadores moram na comunidade onde funcionará a ‘sala de aula’ ou são filhos do lugar e retornam como educadores. Os que moram distante das comunidades atendidas demonstram preocupação com forma de organização das aulas por turma e com o deslocamento diário que farão. Todos (as) estão ansiosos por começar as atividades, pois, na maioria das comunidades, os educandos estão esperando a dias, que as aulas comecem.

Posteriormente, as 15h 30min. Começamos o estudo do texto Percurso Formativo, ao mesmo tempo apresentamos as lâminas sínteses referentes ao processo. O debate foi profícuo. Encerramos as 16h e 50min, pois não fizemos intervalo.

2º dia (24 de setembro de 2009)

local: Auditório da  SEM,Crateús

MANHÃ

 É COM VC MANOEL

 TARDE

 É COM VC MANOEL

 3º. dia (25 de setembro de 2009)

Local: Centro de Educação de Jovens e Adultos Luiz Bezerra (CEJA, Crateús)                                         

 Iniciamos às 8h 15 min. com as Boas Vindas da equipe pedagógica do CEJA. A diretora e vice-diretora falaram e demonstraram total apoio ao grupo do Projovem Saberes da Terra. A professora Ana Cristina nos brindou com um DVD “TEM  BOI NO TRILHO” e coordenou uma reflexão sobre o mesmo, em seguida nos ofereceu um texto de reflexão: ALMAS PERFUMADAS, vejamos:

 Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta. De sol quando acorda. De flor quando ri... Ao lado delas a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso, numa tarde extensa, sem relógio e sem agenda. Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça, lambuzando o queixo de sorvete. Melando os dedos com algodão doce, da cor mais doce que tem pra escolher. O tempo é outro...
Tem gente que tem o cheiro das estrelas que o Criador acende no céu e das que conseguimos acender na Terra. Ao lado delas a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. Ao lado delas a gente se sente visitando um lugar feito de alegria. Recebendo um buquê de carinhos. Abraçando um filhote de urso Panda. Tocando com os olhos os olhos da paz. Ao lado delas saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração. Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do acalanto que o silêncio canta. De passeio no jardim. Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. Ao lado delas a gente lembra que no instante em que rimos, uma grande paz toma conta de nós. E a gente ri grande que nem menino arteiro. (de: Ana Paula Saldanha Jácomo)

Posteriormente fomos para a sala reservada para nós onde desenvolvemos a atividades necessárias. Os educadores e educadoras expuseram síntese oral sobre o dia anterior e já demonstraram mais tranqüilidade com o que terão que enfrentar e agradeceram pela forma como foram recebidos no CEJA Luiz Bezerra e solicitaram que nossos trabalhos, ora em diante, se realizem aqui.

Realizamos o planejamento das 2ª. e 3ª. semanas de atividades a serem desenvolvidas na sala de aula, fizemos esboço geral em plenária com acompanhamento do calendário no quadro de giz. Houve esclarecimento sobre como funcionaria a alternância a partir do plano de estudo. Os educadores e educadoras decidiram, por unanimidade e sem resistência, iniciarem as aulas no dia 30 de setembro de 2009. Apenas o grupo de Tamboril, por questões externas, começará as atividades no dia 1º. de outubro de 2009. Cada grupo reuniu-se em separado para fechar detalhes do planejamento por localidade. Terminamos com um grande abraço.

Avaliação pessoal: Considero que o evento foi positivo. Senti boa vontade dos educadores e educadoras. O ponto negativo de consenso geral foi a falta da presença dos parceiros (GABGOV, IDT, Casa Civil) que impossibilitou a abertura solene e a compreensão das ‘responsabilidades’ de cada um. Percebemos, pelas falas, que ainda há uma incompreensão por parte de algumas educadoras, de como se dá o funcionamento do Programa Projovem Campo em sua estrutura geral, creio que na formação seguinte é preciso uma retomada dessa exposição mais geral, a partir de cada lugar. Há que se intensificar o diálogo com as Secretarias de Educação e outros interessados (ex: sindicatos de trabalhadores rurais e movimentos sociais) em cada localidade. A que chamar atenção para a problemática do deslocamento.

Avaliação pedagógica: Creio ser importante estudarmos com eles o capitulo da Pedagogia do Oprimido que trata da ‘dialogicidade’ e estabelecermos vínculo com a Pedagogia da Alternância.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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