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COLEÇÃO EDUCADORES

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Coleção Educadores


Saiu a Coleção Educadores”, organizada pelo MEC/UNESCO, no qual comparecem sessenta e um educadores escolhidos, dentre os quais, Anísio Teixeira, Manoel Bonfim, Nísia Floresta, Armanda Álvaro Alberto, Bertha Lutz, Cecília Meirelles, Helena Antipoff, Pachoal Lemme, Fernando de Azevedo, Lourenço Filho, Rui Barbosa, e Paulo Freire, dos brasileiros focalizados. Trata-se de um projeto editorial bem ousado.

Segundo notícias veiculadas no portal do Ministério da Educação (MEC), (http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16103:obras-sobre-a-educacao-reunem-grandes-autores-do-brasil-e-do-exterior&catid=222&Itemid=86), os exemplares serão distribuídos em 185 mil conjuntos da coleção para escolas públicas da educação básica, em bibliotecas de universidades, de faculdades de educação e públicas. Ainda segundo notícias oficiais, de dezembro de 2010, ainda disponíveis no portal, “o lançamento faz parte das atividades de comemoração dos 80 anos de criação do MEC,(...) e integra as iniciativas do governo federal de formação inicial e continuada de professores das redes públicas estaduais e municipais. Cada volume traz uma apresentação do ministro da Educação, Fernando Haddad, um ensaio sobre o autor, a trajetória de sua produção intelectual na área, uma seleção de textos — corresponde a 30% do livro — e cronologia. A última parte apresenta a bibliografia do autor e das obras sobre ele. Cada volume tem, em média, 150 páginas. Na apresentação, Haddad explica que a coleção surgiu da necessidade de pôr à disposição dos professores brasileiros obras de qualidade para mostrar o que pensaram e fizeram alguns dos principais expoentes da história educacional e do pensamento pedagógico nacional e internacional. Divulgar e democratizar conhecimentos na área são objetivos da iniciativa do MEC. Para a identificação e a escolha dos educadores que compõem a coleção, o ministro instituiu comissão técnica em abril de 2006. Coube aos integrantes dessa comissão estabelecer critérios e orientações para a execução dos trabalhos e fazer as recomendações à Editora Massangana, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), responsável pela edição dos textos. A publicação é uma iniciativa do Ministério da Educação em parceria com a Fundaj, órgão vinculado ao MEC, e com a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A distribuição ficará sob responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Uma série de atividades antecederá a chegada da coleção às escolas e mostrará aos professores a importância das obras. De dezembro deste ano a abril de 2011, a Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do MEC responsável pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, promoverá ciclo de webconferências sobre cada um dos 61 autores. A Secretaria de Educação a Distância (Seed) do MEC vai apresentar, na TV Escola, uma série de documentários sobre esses educadores e o Centro de Memória da Educação e Cultura no Brasil, que funciona no Palácio Capanema, no Rio de Janeiro, organizará seminários sobre os autores”.

A coleção pode ser acessada pelo endereço http://www.dominiopublico.gov.br.

 

ENCONTRO DE EDUCAÇÃO NO CAMPO

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Nos dias 1 A 3 DE JUNHO de 2011 teremos o  I Encontro de Pesquisas e Práticas em Educação do Campo da Paraíba. Seria muito importante a participação de todos com apresentação de trabalhos ou de experiencias.


O I Encontro de Pesquisas e Práticas em Educação do Campo da Paraíba pretende difundir experiências e avançar nos debates sobre a Educação do Campo, estimando um público de 350 participantes.


As inscrições para apresentação de trabalho já estão abertas ver no site: http://www.educacaodocampopb.xpg.com.br/

 

TÉCNICAS PREVINE CALAMIDADES

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Exiba clip_imag...jpg na apresentação de slides

 

 

GEORREFERENCIAMENTO CONTRA CHUVAS:Técnica previne calamidades


O técnico Ednaldo Calixto disponibiliza método eletrônico de monitoramento. Sua ideia surgiu a partir de matérias deste jornal sobre os transtornos causados pelas chuvas


Famílias Ribeirinhas do Rio Pirangi aproveitam o lazer nas águas, mas ficam em alerta contra enchentes na região: Mapeamento eletrônico pode ser utilizado por moradores de áreas de risco alertando para enchentes


Ibaretama O técnico agrícola Ednaldo Calixto afirma ter nas mãos uma importante ferramenta de auxílio à população na prevenção de calamidades em regiões inundadas pelas chuvas. Ele aposta no georreferenciamento como alternativa de alerta e retirada de moradores de áreas de risco com elevação e transbordamento de rios, açudes ou qualquer outro manancial. Pretende apresentar seus estudos à Defesa Civil do Estado para utilização na assistência às cidades afetadas pelas fortes chuvas. Atualmente, ele é um dos professores do Pro-Jovem Campo de Ibaretama, no Sertão Central do Ceará. Com o monitoramento do mapeamento eletrônico é possível prever quais áreas serão afetadas em questão de horas e até de dias, dependendo da intensidade das chuvas, observando-se os índices de pluviometria levantados pela Funceme.

Os trabalhos de georreferenciamento de uma área povoada, de cerca de 1km, leva em média três dias, estima ele. Para detectar as coordenadas ele usa um geodésico, aparelho de precisão utilizado para definir a latitude e a longitude de um determinado ponto a partir de informações via satélite. A margem de erro pode chegar a até 100 metros, o equivalente a distância de um quarteirão. O suficiente para deixar centenas de famílias debaixo d´água.

Calixto acrescentou, porém, a necessidade de implantação de pontos de monitoramento nas áreas de risco. O processo é praticamente o mesmo utilizado no acompanhamento dos níveis dos açudes do Estado, com réguas. Os moradores poderão fazer esse trabalho. Serão os maiores beneficiados. Com base nos dados e alguns cálculos é possível prever a cota de um rio ou açude horas antes, saber qual nível atingirá. Dessa forma as famílias não ficarão aflitas. Não serão obrigadas a sair às pressas de suas casas.

Segundo ele, a ideia surgiu ao ver, no Diário do Nordeste, os transtornos e o desespero de famílias com as primeiras chuvas do ano no Ceará, em Sobral, Canindé e Cariri. Uma das regiões onde trabalha foi afetada pelas inundações dois anos atrás. Ele cita como exemplo o Distrito de Pirangi, na zona rural de Ibaretama. Parte da vila, situada à margem do Rio Piranji (grafia indígena), foi surpreendida com a súbita elevação do nível das águas. A correria foi geral. O medo também. Muitas casas e até a escola ficaram alagadas. Ele ressalta não ser possível evitar inundações nesses casos. Não há como deter a força da natureza. Mesmo sendo construídas contenções, a água terá de escoar por algum lugar e seguir seu curso natural, geralmente com destino ao mar. Mas é possível recolher famílias e até eletrodomésticos sem riscos.

No último dia 26, cerca de 500 famílias ribeirinhas do Acaraú, no Município de Morrinhos, na Zona Norte do Estado, foram afetadas pela cheia do rio. São moradores das localidades de Jucumanso, Poço Branco, Salgado, Espinho dos Lopes, Tucunduba e Beira Rio. Houve pouco tempo para comerciantes retirarem suas mercadorias. O prejuízo seria evitado com o sistema de monitoramento proposto, explicou o técnico.

As coordenadorias de Defesa Civil dos Municípios poderão acompanhar em tempo real a situação das regiões mapeadas, consideradas de risco, avalia. Embora pareça complicado, com um notebook ou computador, qualquer pessoa com alguns conhecimentos básicos de informática e geografia poderá realizar a tarefa.

Assim como ocorre com previsões dos órgãos meteorológicos será possível se antecipar a uma catástrofe. O radar que está sendo implantado pela Funceme em Quixeramobim é uma prova da viabilidade tecnológica. Os fatores do clima serão associados ao mapeamento geográfico, garante.

Habilidades

O professor afirma ter adquirido as habilidades tecnológicas ao participar dos trabalhos de cadastramento das famílias ribeirinhas do Açude Castanhão, em 2002 e 2003.

Na época, o técnico se destacou no mapeamento eletrônico das áreas ribeirinhas do maior reservatório do Estado. Havia sido convidado pelo Instituto de Desenvolvimento Agrário do Ceará (Idace). Logo começou a dominar a técnica. E, depois, passou a realizar serviços particulares. Alguns anos depois, por conta própria, se especializou. A Praça da Imprensa, em Fortaleza, foi utilizada no curso para o mapeamento.

Fique por dentro
Georreferenciação

A metodologia é chamada de georreferenciamento ou também georreferenciação de uma imagem, mapa ou qualquer outra informação geográfica. Nada mais é do que tornar suas coordenadas conhecidas num dado sistema de referência. Este processo inicia-se com a obtenção das coordenadas (pertencentes ao sistema no qual se pretende georreferenciar) de pontos da imagem ou do mapa a serem georreferenciados, conhecidos como pontos de controle. Os pontos de controle são locais que oferecem uma feição física perfeitamente identificável, tais como intersecções de estradas e de rios, represas, pistas de aeroportos, edifícios proeminentes, topos de montanhas, entre outros. A obtenção das coordenadas dos pontos de controle pode ser realizada em campo (a partir de levantamentos topográficos, GPS - Sistema de Posicionamento Global), ou ainda por meio de mesas digitalizadoras, ou outras imagens ou mapas (em papel ou digitais) georreferenciados.

MAIS INFORMAÇÕES

Ednaldo Calixto - Técnico em Agropecuária: (88) 9410.0958/ Ceará

Defesa Civil do Ceará: (85) 3101.4571

Rua Oto de Alencar, 215 - Fortaleza

CONFIABILIDADE
Moradores acreditam na proposta

Dois anos atrás, os moradores da vila de Pirangi, localizada na zona rural de Ibaretama, tiveram suas casas invadidas pelas águas do rio que corta o lugarejo. Foram obrigados a abandonar suas casas às pressas. Não imaginavam a elevação do nível tão rápido. A água chegou à cintura. Perderam móveis e eletrodomésticos. Além da chuva, algumas pequenas barragens romperam desaguando no manancial. Além de boa parte da vila, a escola também ficou alagada.

A agricultora Elizângela Nascimento Valentim recorda dos momentos de aflição em maio de 2009. Lamenta não ter tido a oportunidade de salvar seus pertences. Dezenas de casas ficaram inundadas por quase três dias. Como mora do outro lado do rio, aguarda outro transbordamento a qualquer hora. Ela e os outros moradores vivem em constante estado de alerta. Ao conhecer a técnica utilizada pelo técnico agrícola e professor, Ednaldo Calixto, em princípio, ficou desconfiada, no entanto, logo depois, ao receber as explicações, reconheceu a possibilidade de amenizar o sofrimento de sua família.

O aposentado Edmilson Vieira da Silva ficou impressionado com o método. Computador já conhecia, notebook também, todavia não imaginava ser possível prever com antecedência quando a água do Pirangi pode atingir sua casa usando um aparelho desses. Ele cuida da Chácara dos Pássaros, pertencente ao amigo "Comissário Moreira". O vizinho costuma deixar os móveis pendurados. A propriedade é ribeirinha. Fica situada em uma das áreas mais baixas do leito. O amigo dorme no andar de cima do imóvel, com uma boia do lado.

Acostumado

O comissário Moreira havia viajado para Fortaleza, onde mora, quando a reportagem visitou sua chácara. De acordo com a vizinhança ele já está acostumado com as inundações. Na última terça-feira, dia 25, não foi diferente. Assim como ocorreu em 2009, a barragem de um pequeno açude rompeu rio acima. Ele não se preocupou, mas para o restante da comunidade, foi um verdadeiro pesadelo. Três casas ainda foram atingidas. O nível do rio baixou, mas a preocupação, não. "Se essa coisa funcionar mesmo será um alívio para quem mora na beira de rio", comentou o morador Raimundo Mesquita.

Prevenção

Atualmente, a Defesa Civil do Estado do Ceará conta com alguns dispositivos tecnológicos utilizados no alerta preventivo de calamidades. O mais recente deles é o Twitter, uma rede social mundial virtual utilizada para enviar e receber mensagens. O endereço é http://www.twitter/defesacivil_ce. Outra ferramenta é o alerta meteorológico preventivo, feito pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). A Divisão de Operações Meteorológicas da Funceme disponibiliza o acompanhamento por meio de seu portal: http://www.funceme.br/index.php/areas/tempo/previsao-do-tempo/previsao-diaria-do-tempo

O coordenador geral da Defesa Civil do Ceará, coronel PM do Corpo de Bombeiros, João Vasconcelos Sousa, informou já conhecer o sistema proposto pelo técnico de Ibaretama. Considerou muito interessante sua aplicabilidade. Será uma ferramenta muito interessante de auxílio à população.

Segundo ele, desde quando o Corpo de Bombeiros assumiu a coordenação da Defesa Civil no Ceará, a prevenção tem sido uma das principais metas. O georreferenciamento poderá ser feito pelas unidades municipais de Defesa Civil. "Atualmente, o Estado está realizando o mapeamento das áreas de risco", acrescentou.

Alex Pimentel
Colaborador

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=925587

Última atualização em Seg, 14 de Fevereiro de 2011 22:36
 

VOCAÇÃO DO BRASIL

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Vídeo é uma homenagem da BASF ao agricultor brasileiro. Com dados tangíveis e comparações didáticas, mostra a evolução da produtividade, destacando a vocação do Brasil para a produção agrícola. Brasil pode ajudar a alimentar o mundo e ao mesmo tempo preservar suas florestas.

Clique no link para ver o vídeo

Vocação do Brasil

Última atualização em Dom, 13 de Fevereiro de 2011 23:58
 

ALFABETIZAÇÃO

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Estudo atualiza dados sobre alfabetização

Com a divulgação dos resultados do Enem 2010, o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa analisaram dados do Indicador de Alfabetismo Funcional de Jovens (Inaf)

Com a divulgação dos resultados do Exame Nacional do ensino médio (Enem) 2010, pelo Inep/MEC, o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa analisaram dados do Indicador de Alfabetismo Funcional de Jovens (Inaf). O levantamento foi feito em 2009, junto à população entre 15 e 24 anos de idade, de nove regiões metropolitanas, sendo verificados seus níveis de alfabetismo funcional, trajetória e expectativas educacionais, especialmente o desejo de realizar um curso Superior.

Esse novo estudo aponta para o grande desafio da sociedade brasileira de assegurar as oportunidades de acesso a umaEducação com mais qualidade e significado para os jovens e que ofereça condições efetivas para, através dela, desenvolverem-se como indivíduos aptos a exercerem com autonomia seus direitos e responsabilidades.

Os resultados gerais dessa edição especial do Inaf mostram que cerca de 22% dos jovens metropolitanos entre 15 e 24 anos podem ser cons iderados analfabetos funcionais. Desses jovens, 3% são analfabetos absolutos (não sabem ler e escrever, exceto números familiares) e 19% são alfabetizados em nível rudimentar (leem textos curtos, como cartas, e lidam com números em operações simples, como o manuseio de dinheiro).

Do total de entrevistados, 51% cursavam ou haviam concluído o ensino médio, mas não ingressaram no Ensino Superior. Só 12% já tinham ingressado no Ensino Superior, enquanto 36% ainda estavam no ensino fundamental.

Além disso, cerca de 26% dos jovens de 18 a 24 anos que vivem nas regiões metropolitanas das maiores capitais do país estão, em princípio, excluídos da possibilidade de tentar ingressar no nível Superior, por não terem ingressado no ensino médio.

Os resultados do levantamento sugerem que o Enem pode cumprir papel importante na democratização do acesso ao Ensino Superior, na perspectiva de inserção no mundo do trabalho e na g eração de emprego e renda. Os baixos índices de alfabetismo, entretanto, são limitações que precisam ser superadas.

Dados do Inaf
- 49% dos jovens metropolitanos que cursam ou concluíram o ensino médio conhecem benefícios, como o ProUni. Mas só 20% pretendem utilizar programas.

- 45% dos jovens metropolitanos que cursam ou concluíram o ensino médio conhecem cursinhos pré-vestibulares gratuitos. Destes, 22% afirmam ter interesse em participar nos próximos 2 anos; e 5% afirmam ter alguma dificuldade em participar.

- 50% dos jovens metropolitanos que pretendem fazer cursinhos gratuitos têm nível pleno de alfabetismo. Outros 42% têm nível básico; e 8%, rudimentar.

- 3% dos jovens entre 15 e 24 anos são analfabetos absolutos.

- Detalhes: www.ipm.org.br.


Fonte: Correio do Povo (RS)

 


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